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Retrospectiva ambiental de 2024, o ano mais quente da história

  • Foto do escritor: PED Sustentável
    PED Sustentável
  • 6 de jan.
  • 2 min de leitura

O ano de 2024 foi o ano mais quente da história até agora e foi marcado por eventos climáticos extremos, destacando a urgência da crise climática, enchentes, secas, incêndios e ondas de calor históricas evidenciaram a necessidade de ações imediatas. Apesar disso, as emissões de gases de efeito estufa atingiram novos recordes, e a ONU alertou que o mundo está a caminho de aquecer o dobro do limite estipulado pelo Acordo de Paris.

Imagem com fundo bege e folhagens tropicais nas extremidades na cor verde, e ao centro está escrito Retrospectiva Ambiental 2024! em laranja

A Conferência do Clima da ONU, realizada em Baku, no Azerbaijão, foi um dos eventos mais importantes do ano, embora a ambição tenha sido considerada insuficiente, alguns avanços foram alcançados como o mercado global de créditos de carbono que foi finalmente aprovado, estabelecendo regras para a venda e compra desses créditos, essenciais para financiar projetos verdes.


A expansão das energias renováveis também foi um destaque em 2024, os dados da Agência Internacional de Energia (AIE) indicam que as fontes renováveis podem atender metade da demanda global de eletricidade até 2030. O Brasil teve um papel de liderança, com 91% da nova potência instalada proveniente de fontes limpas, como a solar fotovoltaica e a eólica.


Outro avanço significativo foi a criação do Fundo Cali, destinado a arrecadar recursos financeiros de organizações que utilizam sequências e dados genéticos de organismos da natureza. Esse fundo visa financiar a conservação e destinar 50% dos recursos a populações indígenas e comunidades locais, reconhecendo seu papel como guardiãs do meio ambiente.


A proteção dos oceanos também ganhou destaque em 2024, com a Década do Oceano promovida pelas Nações Unidas. A meta é conservar cerca de 30% das áreas marítimas do planeta até o final da década. A Declaração de Ação Rio foi formulada para impulsionar a mobilização de recursos e parcerias, e a cobertura global de Áreas Marinhas Protegidas continua a aumentar.


Além disso, a 5ª reunião do Tratado Global contra os Plásticos trouxe propostas para banir produtos plásticos de uso único e materiais de difícil reciclagem até 2030, embora um acordo final não tenha sido alcançado, o texto ficou mais maduro, e há esperança de avanços significativos nos próximos anos.


Em resumo, 2024 foi um ano de desafios e conquistas no combate à crise climática, a aprovação do mercado de carbono, a expansão das energias renováveis, a criação do Fundo Cali e as ações em prol dos oceanos são passos importantes para um futuro mais sustentável, continuar avançando nessas áreas será crucial para enfrentar a emergência climática e proteger nosso planeta.


 
 
 

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