O SBCE - Sistema Brasileiro de Comércio de Gases do Efeito Estufa
- Felipe Cunha

- 16 de dez. de 2024
- 2 min de leitura
Você sabia que o Brasil tem um sistema de comércio de emissões de gases do efeito estufa, o SBCE? Sim, é verdade! Esse sistema é uma ferramenta importante para combater as mudanças climáticas e reduzir as emissões de carbono. Vamos entender como ele funciona e por que é tão relevante.
Primeiro, vamos falar sobre a geração de carbono no Brasil. Em 2020, o país emitiu cerca de 2,17 bilhões de toneladas de CO2 equivalente. Isso representa uma grande parte das emissões globais, e é crucial que o Brasil tome medidas para reduzir essas emissões.
Os principais setores responsáveis pelas emissões de gases do efeito estufa no Brasil são a energia, a agricultura e a silvicultura, e a indústria. A energia é o maior responsável, com cerca de 43% das emissões, seguida pela agricultura e silvicultura com 24%, e a indústria com 22%.

A nova legislação do mercado regulado de carbono no Brasil é um passo importante para controlar essas emissões. Ela cria um mercado onde empresas podem comprar e vender créditos de carbono, incentivando a redução das emissões. Isso significa que as empresas que conseguem reduzir suas emissões podem vender seus créditos para outras que precisam de mais tempo para ajustar suas operações.
As metas de curto prazo do Brasil incluem a redução das emissões de gases do efeito estufa em 37% até 2025, em relação aos níveis de 2005. Para o médio prazo, o objetivo é uma redução de 43% até 2030. E no longo prazo, o Brasil se comprometido a atingir a neutralidade carbônica até 2050, o que significa que as emissões de carbono serão compensadas pela absorção de CO2 pela floresta e outras medidas de mitigação.
Além do mercado regulado, existe também o mercado voluntário de carbono. Nesse mercado, as empresas ou indivíduos compram créditos de carbono de forma voluntária, sem obrigações legais. Esses créditos são gerados por projetos que reduzem ou removem emissões de gases de efeito estufa, como o reflorestamento e a energia renovável. A principal diferença entre os dois mercados é que o regulado é obrigatório e tem metas estabelecidas por políticas governamentais, enquanto o voluntário é opcional e geralmente busca promover a responsabilidade socioambiental das empresas.
Os críticos do mercado voluntário argumentam que ele pode não ser suficiente para atingir as metas climáticas globais, pois depende da boa vontade das empresas. No entanto, muitos defendem que ele pode complementar o mercado regulado, incentivando práticas sustentáveis e promovendo a inovação.
Então, o que você acha dessa iniciativa? Você acredita que o Brasil conseguirá atingir essas metas? Compartilhe suas opiniões nos comentários!




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