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Em carta, empresários brasileiros cobram a criação do mercado de carbono

  • Foto do escritor: PED Sustentável
    PED Sustentável
  • 21 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

60 líderes dos setores produtivo e financeiro, solicitaram aos senadores a aprovação do projeto de lei que cria o mercado regulado de carbono no Brasil. Este projeto, que está no Senado desde o início do ano e visa implementar um sistema de cap and trade para limitar as emissões de gases de efeito estufa por grandes emissores. A carta destaca a importância dessa medida para o desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono e para posicionar o Brasil de forma mais relevante nas discussões globais sobre mudanças climáticas, especialmente na próxima COP29 que será realizada em Belém, no estado do Pará.


O projeto de lei foi aprovado pela Câmara dos Deputados no final de 2023 e está aguardando votação no Senado. A regulamentação do mercado de carbono é vista como essencial para que o Brasil participe efetivamente das discussões globais sobre o tema e para evitar penalidades econômicas, como a sobretaxa da União Europeia sobre produtos com alta emissão de carbono, prevista para 2026. Os signatários da carta enfatizam a urgência da aprovação e implementação do projeto para que o Brasil possa se beneficiar economicamente e ambientalmente.

Imagem da empresária Luiza Helena Trajano discursando

Entre os signatários estão nomes influentes como Candido Bracher, Rubens Ometto, Luiza Trajano e Fabio Barbosa, que se uniram em torno de um “pacto econômico com a natureza”. Eles defendem que a legislação deve ser simples e focada nas diretrizes gerais, deixando os detalhes para a regulamentação posterior. A carta também menciona a necessidade de transparência e a importância de agir rapidamente para não perder oportunidades de desenvolvimento sustentável.


O grupo tem mantido diálogo com membros importantes do Congresso e não identificou resistência significativa ao projeto. No entanto, eles alertam que a demora na aprovação pode ser custosa e que é necessário começar a implementação o quanto antes, mesmo que ajustes sejam feitos ao longo do caminho. A carta conclui com um apelo aos senadores para que aprovem o projeto de lei, destacando que não há tempo a perder na luta contra o aquecimento global.

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