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2025: O ano que transformará a sustentabilidade corporativa, descubra as tendências e desafios que você precisa conhecer!

  • Foto do escritor: PED Sustentável
    PED Sustentável
  • 13 de jan.
  • 2 min de leitura

O ano de 2025 promete ser um marco para a agenda ESG (ambiental, social e de governança), com diversas tendências e desafios que moldarão o cenário corporativo. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil adotou oficialmente o padrão global criado pelo International Sustainability Standards Board (ISSB), exigindo que empresas divulguem informações financeiras ligadas à sustentabilidade e questões climáticas. Essa medida visa padronizar e tornar tangíveis os riscos ESG, facilitando a comunicação com o público e investidores.

Floresta com lago no centro, em cima das gramas escrito 2025 e ESG

A regulamentação do mercado de carbono no Brasil, que se tornou lei recentemente, é outro destaque. Embora a implementação completa ainda leve alguns anos, os investidores já devem começar a identificar os impactos potenciais sobre seus portfólios. A necessidade de compensar carbono afetará os custos operacionais de diversos setores, influenciando diretamente seus resultados financeiros.


A transição energética também ganhará força em 2025, especialistas destacam a importância de promover planos de transição sustentável, reclassificando estratégias verdes para estratégias de transição. Essa mudança é vista positivamente pelo mercado, com oportunidades tanto para investidores quanto para empresas que buscam acessar recursos financeiros para essa transição.


As regulamentações da União Europeia continuarão a impactar empresas brasileiras que fazem negócios com o bloco. A lei antidesmatamento, que afeta exportadores de soja, carne bovina, cacau, café, borracha, madeira e óleo de palma, foi adiada para o final de 2025 para grandes empresas e para junho de 2026 para pequenas e médias. Além disso, a Diretiva de Due Diligence de Sustentabilidade Corporativa (CS3D) entrará em vigor em dois anos, exigindo que empresas europeias previnam, mitiguem e eliminem violações dos direitos humanos e do meio ambiente em suas cadeias de fornecimento.


Gestores que buscam captar recursos em 2025 deverão estar atentos às questões ESG, especialmente aqueles que pretendem levantar fundos com instituições financeiras em desenvolvimento. Essas instituições estão cada vez mais alinhadas a requisitos de sustentabilidade, incluindo compliance socioambiental, melhores práticas de diversidade e inclusão e alinhamento ao Acordo de Paris.


A expectativa é que as questões ESG saiam da agenda institucional e passem a integrar a alocação de capital das empresas. Governanças deverão traçar planos financeiros que considerem os impactos desses temas sobre o valor e os resultados das companhias. A taxonomia brasileira, que está em consulta pública, será vital para trazer concretude a essa agenda, classificando oficialmente o que pode ser considerado um investimento de impacto socioambiental positivo.


Em resumo, 2025 será um ano crucial para a agenda ESG, com regulamentações e tendências que exigirão adaptação e inovação por parte das empresas. A padronização de relatórios financeiros, a regulamentação do mercado de carbono, a transição energética e as exigências europeias são alguns dos principais desafios e oportunidades que moldarão o cenário corporativo nos próximos anos.


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