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Para combater o greenwashing B3 lança selo de "ação verde"

  • Foto do escritor: PED Sustentável
    PED Sustentável
  • 11 de jun. de 2024
  • 1 min de leitura

A Sabesp, empresa de saneamento paulista, tornou-se a primeira a receber o selo de "ação verde" da B3, indicando um modelo de negócios comprometido com a economia de baixo carbono. O selo é atribuído a empresas com mais de 50% da receita e investimentos em negócios verdes e menos de 5% do faturamento em combustíveis fósseis. A avaliação é feita por consultorias independentes, como a S&P Global Ratings, e deve ser renovada anualmente.

Fachada da entrada principal da B3 em S

O programa da B3 visa aumentar a visibilidade das empresas elegíveis para investidores focados em sustentabilidade, reduzindo o risco de greenwashing. A Sabesp, que está prestes a ser privatizada, não relaciona o novo selo diretamente com a privatização, mas vê nele um potencial de agregar valor e demonstrar confiabilidade e transparência.


A Sabesp atendeu facilmente aos requisitos do selo devido à sua área de atuação, com 100% das receitas e investimentos voltados para a economia verde, segundo a S&P Global Ratings[^1^][1]. A Petrobras, por outro lado, não conseguiria a designação devido à sua dependência de combustíveis fósseis.


A B3 segue os princípios da World Federation of Exchanges para a designação de ações verdes. A London Stock Exchange foi a primeira a criar um rótulo semelhante em 2019, e hoje mais de 110 companhias e fundos possuem o "green economy mark". A iniciativa da B3 ainda é recente, e o tempo dirá se ela será bem-sucedida entre companhias e investidores.


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