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ESG: muito além de uma tendência, um modelo de negócios sustentável

  • Foto do escritor: PED Sustentável
    PED Sustentável
  • 2 de jun.
  • 2 min de leitura

O conceito ESG (ambiental, social e governança) vem se consolidando como um fator essencial para o sucesso empresarial a longo prazo. Não se trata apenas de uma tendência ou discurso corporativo, mas de uma verdadeira mudança estrutural que define a perenidade dos negócios. Empresas que integram práticas sustentáveis aos seus modelos operacionais demonstram maior resiliência em períodos de crise, melhor desempenho financeiro e crescente atratividade para investidores. Estudos indicam que negócios alinhados à agenda ESG apresentam menor risco operacional e valuation superior, destacando sua importância estratégica.

ESG - Environmental, Social e Governance

No Brasil, a COP 30 promete ser um marco na transição para uma economia de baixo carbono. Com o evento sediado em Belém, no coração da Amazônia, o país se posiciona como protagonista nas discussões climáticas globais. A biodiversidade brasileira e a riqueza de seus recursos naturais oferecem uma oportunidade única para consolidar um modelo econômico sustentável. Para isso, é essencial transformar esse potencial em ações concretas, garantindo que sustentabilidade e competitividade caminhem juntas.


A bioeconomia surge como um dos pilares estratégicos para essa transição. Empresas que operam com recursos renováveis demonstram que é possível aliar impacto positivo e desempenho financeiro. A Suzano, por exemplo, mantém 1,1 milhão de hectares destinados à conservação e já removeu mais de 29 milhões de toneladas de CO₂ equivalente da atmosfera. Além disso, florestas plantadas, como o eucalipto, também desempenham um papel fundamental na mitigação das mudanças climáticas e na conservação da biodiversidade.


A matriz energética brasileira é uma das mais limpas do mundo, com 83% da eletricidade proveniente de fontes renováveis. Para maximizar essa vantagem, é crucial expandir essa estrutura para setores intensivos em carbono e incentivar a exportação de produtos com baixa pegada ambiental. A demanda por fontes renováveis de energia cresce globalmente e nacionalmente, o que abre espaço para o aumento da produção baseada em biomassa e o aproveitamento de resíduos industriais na geração energética.


Além dos impactos ambientais, a transição sustentável deve ser justa e inclusiva, garantindo desenvolvimento social e geração de empregos de qualidade. A economia sustentável pode criar 15 milhões de empregos líquidos na América Latina até 2030, de acordo com a OIT. Políticas eficazes são fundamentais para mitigar a desigualdade social e aumentar a resiliência das comunidades vulneráveis. Crescimento econômico, conservação ambiental e inclusão social devem caminhar juntos para garantir um futuro sustentável e próspero.


O mundo está atento às empresas que adotam práticas responsáveis e geram impacto positivo. Investimentos globais priorizam negócios alinhados à agenda ESG, e a COP 30 pode impulsionar esse movimento. No entanto, para que a transformação aconteça, é necessário um esforço coletivo envolvendo governos, empresas, sociedade civil e instituições. O momento de agir é agora, pois o futuro depende das escolhas feitas hoje.


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